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Nobody Loves no One? [+18] [Yaoi/Lemon...]

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Mensagem por M.Liby 30.10.08 20:44

Avisos
Gênero: Yaoi, Lemon, Drama, Romance
Bandas: LM.C, Gazette
Casais: Aoi x Maya, Reita x Kai, Aoi x Reita

Recado da Autora:
Espero que gostem! A fiz como uma breve despedida antes de começar as minhas aulas e antes de ficar sem tempo. Como de costume, tem LIMONADA! Eu só sei fazer fics de se matar chorando ou de se ficar... anhh... quem lê e gosta de yaoi sabe ao que me refiro ;x
Não sei se aqui pode deixar recadinhos, mas quero saber o que acharam... DÊEM UM JEITO e-e~
E, como eu não tenho tempo, vou postando os capítulos lentamente >D
E chega de papo!

Obrigada por lerem :3


[ capítulos nos posts seguintes ]
M.Liby
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Nobody Loves no One? [+18] [Yaoi/Lemon...] Empty Re: Nobody Loves no One? [+18] [Yaoi/Lemon...]

Mensagem por M.Liby 30.10.08 20:55

Capitulo 1
Sick of Love


O sentimento o assombrava já havia algum tempo. Não se lembrava de quando havia começado, parecia que tinha acordado certo dia com aquele estranho pensamento e, com o tempo foi se transformando em algo forte a ponto de consumir seu ser. Bastava ver a criatura que tomava conta de seus sonhos para aquele sentimento se manifestar deixando-o constrangido, rubro e com a garganta seca. Não queria admitir, mas no fundo, bem no fundo, de fato estava realmente gostando de Aoi.

Coçou os olhos antes de partir para o ensaio. Reita estava com uma cara péssima, havia passado a noite toda remoendo pensamentos e sensações sobre Aoi. Aquilo tudo estava realmente o afetando, tanto psicológico como fisicamente. Mas seu ego não permitia gostar de um homem, muito menos um amigo e colega de banda; seria irredutivelmente inaceitável.


Entrou na sala e agradeceu em silêncio por Aoi não estar ali, era nessas horas que Reita adorava a falta de pontualidade do outro.


- Bom dia, Aki-san! – cumprimentou alegremente Kai, mas não obteve resposta.

- Impressão minha ou o Reita tá mais mal-humorado que o normal? - indagou inocentemente o guitarrista loiro enquanto observava o loiro da faixinha retirar o baixo da caixa.

- Não dormiu bem? – Ruki levantou e se dirigiu ao baixista com preocupação.

- Não muito... – notou os semblantes ainda mais preocupados. – Não aconteceu nada, não fiquem com essas caras!

- Desculpa, mas não tem como não ficar preocupado com essa tua cara triste!

- Eu já disse que não é nada, Kai, eu ‘to bem! Vamos ensaiar logo, assim eu volto logo pra casa e vou dormir.

- Se você diz... Mas não tem como a gente ensaiar, falta o Aoi.

- Agora ele passou dos limites, já é a quarta vez na semana que ele se atrasa! – disse Ruki, já ao lado de Kai, irritado.




Meia hora depois a porta se abre e revela um Aoi sorridente e radiante. Ele falava discretamente ao celular deixando todos estarrecidos ao entrar. Além de chegar atrasado, estava todo segredinho falando com alguém e deixando todos esperando. E então, notando as caras incrédulas de seus amigos, desligou o celular.


- Bom dia pessoal!! Me atrasei muito? Acho que não, né? Não fiquem aí parados e vamos ensaiar, afinal temos um show já marcado! – Aoi falava rápido e animadamente enquanto se posicionava em seu lugar.

- Ah, cala a boca! Você ‘ta sempre chegando atrasado e agora quer ensaiar logo?! Sabe, ao contrário de você, estávamos aqui esperando! Quer saber: vai se foder! Você...

- Calma Ruki... – Uruha e Kai tentavam fazer com que o baixinho parasse de berrar, mas sem muito sucesso.

- Por que não acabamos logo com isso, hein Ru-chan? – Kai segurava uma das mãos do vocalista. – Vamos ensaiar, assim o Reita pode ir descansar logo, o que acha? – sorriu. {/off: e quem resiste ao sorriso do kai? ;D}

- ‘Ta Kai, mas só porque você pediu e o Reita não ‘ta bem. – mostrou o dedo do meio para o guitarrista moreno ao ir para seu lugar.

- O que eu fiz para o Ruki ficar assim? – perguntou para Uruha inocentemente.



Já na última música do dia, Chizuru, Reita começou a errar muito. Ninguém disse nada por causa de sua condição, mas ele mesmo se martirizava pelas falhas. E ele continuou a errar até que Kai mandou todos pararem e irem embora. O baixista foi o primeiro a sair, estava tão cansado que nem notou que Aoi pediu para esperar-lhe. Na frente do elevador uma mão pousou em seu ombro o assustando, mas o susto foi maior quando viu quem era.


- Akira, não me escutou quando o chamei? – retirou a mão sem perder o contato visual.

- Não. – a garganta fechou deixando a voz áspera. – Desculpe, ‘to meio... distraído hoje... – e olhou para seus próprios pés como se procurasse algo.

- Antes o Ruki disse que você não estava bem e durante o ensaio deu pra perceber bem isso. – a porta do elevador se abre e os dois entram. – É algo com a saúde ou são problemas? – a preocupação transparecia em seu rosto - Não é nada... Eu penso demais em coisas bobas, só isso. – estar em um espaço tão pequeno como aquele com Aoi,o sufocava.

- Ainda bem que é só isso, que não é nada grave. Eu fico preocupado quando um amigo fica assim, Aki-san. – segurou as duas mãos dele. – Você pode contar comigo pra tudo, ok? Seja contar algo ou fazer besteiras, é só chamar. – sorriu ao piscar um dos olhos.


As portas se abriram ao chegar ao estacionamento. Yuu deu um breve aceno ao se dirigir ao seu carro, e Akira foi para o seu. O loiro sentia seu coração acelerado, parecia que iria sair pela boca. Aquilo lhe parecia estranho e bobo, o moreno nunca havia lhe tratado de forma tão... meiga antes, ou, pelo menos, não se lembrava. Suspirou ao acalmar-se lentamente. Por mais que aquilo parecesse belo, foi apenas um gesto de pura amizade e nada mais. A cena se repetia em sua cabeça, mas não durou muito; seu egocentrismo colocou sua mente para funcionar negando o que havia acontecido, afinal ele era totalmente heterossexual, não é verdade?



--- end of cap. 1
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Mensagem por M.Liby 30.10.08 21:01

Capítulo 2
Last Night


Com um sorriso enorme estampado em seu rosto no prédio da PS Company, apesar do cansaço e do atraso, sentia que a noite realmente havia valido a pena.



[ Flashback ]


No dia anterior, Maya,seu amigo a tempos ligou e combinaram de passar a noite bebendo e colocando a conversa em dia. Não se viam fazia meses, Aoi sempre ocupado com o the GazettE e Maya com o LM.C. Na hora combinada, Maya bate à porta do amigo carregado de sacolas com garrafas de bebida e besteiras e portava um sorriso sacana em seus lábios.


- Pronto para uma noite animada?

- Claro! Até parece uma festa de pijama, mas só com meninos. – Aoi sorriu ao convidá-lo para entrar. { tá, eu sei, essa frase ficou terrível >x}

- Só há duas coisas erradas no que você disse: 1ª somos homens agora e bem sexys... - mordiscou de leve a orelha do mais alto assim que se inclinou para um beijo inocente em sua bochecha. – e 2ª esqueci o pijama.



Após comerem e beberem tudo o que Maya havia trazido, deixando apenas dois pirulitos, resolveram assistir um filme qualquer que passava na televisão. Mal havia começado e o loiro atacou as sacolas em busca dos pirulitos.


- Olha Yuu-kun, tem só dois pirulitos, um de uva e outro de morango, qual você prefere? – parecia uma criançinha ao falar. – Eu gosto dos dois, então pode escolher tranqüilo! – sorriu.

- Pra mim tanto faz... – falou indiferente prestando atenção no filme.

- Ok, então eu fico com o de morango e você com o de uva. – sorriu ao entregar o pirulito.


Alguns minutos depois...


- Ne, Yuu...

- Fala. – disse distraído sem desgrudar os olhos da tela.

- Será que você me deixa provar o seu pirulito? – e um sorriso malicioso surgiu em seu rosto. – Ne Yuu, eu te falei que gosto de uva também... Por favor. – seus olhos pidões brilharam intensamente.


Sem poder resistir àquele pedido inocente e, ao mesmo tempo, indecente, entregou-lhe o doce. Maya, sem cerimônias, tomou-o em suas mãos enquanto seus olhos transbordavam malícia. Querendo provocar o outro, analisou o pirulito com olhos famintos, o lambeu lentamente com aponta da língua e o chupou. Aquilo parecia tão pervertido aos olhos de Shiroyama que lhe causou arrepios e, sem desgrudar os olhos da boca do menor, se aproximou lentamente. Entendendo o ato, Maya largou o doce e acabou com a distância entre os dois ao unir os lábios. As línguas exploravam avidamente o espaço recém descoberto misturando os gostos açucarados presentes na boca de ambos em um ardente beijo. O desejo transpirava de seus corpos a ponto de sentir que as roupas eram incômodas, se ajudaram a retirar as peças superiores por ânsia de contato. As mãos do loiro alisavam e apertavam cada pedaço do peito de Yuu sentindo cada músculo presente no local enquanto as línguas permaneciam a dançar juntas em beijos cada vez mais vorazes. O moreno, por sua vez, explorava a pele macia do outro delicadamente e interrompeu os beijos quando o menor descobriu um de seus mamilos fazendo-o arquear com a carícia.


- Hum, parece que acabei de achar um de seus pontos fracos. – sorriu com libido. – Quais serão os outros?


Aoi não respondeu, apenas o fez deitar no grande tapete da sala e ficou por cima afim de controlar a situação. Agora que estava no comando iniciou uma série de mordiscadas e beijos pelo pescoço do outro e desceu ao encontro dos mamilos. O faria pagar pela descoberta, e qual seria o melhor pagamento se não gemidos de prazer? E eles o instigaram ainda mais. Sua língua escorregou até o umbigo contornando-o várias vezes, elevando ainda mais a intensidade dos gemidos de Maya.


- Agora fui eu que achei um de seus pontos fracos. – deu um sorriso sacana enquanto o outro permanecia de olhos fechados e rosto vermelho.


Sem parar, o moreno desceu até o cós de sua calça e tocou a elevação por cima do tecido arrancando um novo gemido do menor. Retirou o resto de suas roupas e encarou o membro pulsante. A princípio tocou de leve com as pontas dos dedos toda a sua extensão fazendo o loiro se eriçar, lambeu lenta e torturosamente sentido ele crescer em suas mãos e parou. E quando Maya ia protestar sentiu a sua excitação ser completamente abocanhada. Naquele espaço úmido e quente, o falo cresceu ainda mais atingindo o seu limite. A boca do moreno iniciou um movimento de vai-e-vem aumentando a velocidade gradativamente até chegar ao ápice; sem desperdiçar nada, engoliu de bom grado cada gota do gozo tão esperado. Sorriu de satisfação ao vê-lo vermelho e arfando, mas não durou muito.


- Dessa parte eu cuido.


Com um sorriso de canto, Maya observou o membro de Aoi quase explodindo dentro de suas calças e o ajudou a tirar as peças com um pouco de dificuldade. Lamentou mentalmente ao constatar que ele estava quase em seu limite e que não poderia torturá-lo, mas deu de ombros e resolveu que o faria numa próxima oportunidade. Sem mais delongas, o pegou com as duas mãos e o massageou lentamente, mordiscou rapidamente a ponta arrancando seu nome em meio a gemidos da boca do maior. Sentindo o pulsar intenso, o apanhou com a boca a repetir os movimentos feitos anteriormente pelo outro. Quando o ápice foi alcançado, também não hesitou em engolir o prazer líquido expelido; bem pelo contrário, aquilo era seu prêmio e não o desperdiçaria. Ao terminar, juntou seus lábios novamente em beijos famintos e cheios de luxúria e se pôs a estimular Aoi com uma das mãos. Não demorou muito para que estivesse ereto novamente, e em seguida se separaram em busca de ar.

Intensa, era a única palavra que classificaria aquela noite. Em beijos mordazes cada um sentia o gosto do próprio gozo antes experimentado pelo outro, eram tão intensos os beijos que os lábios se racharam em pequenos cortes e gotículas de sangue puderam ser provadas naquele jogo de sabores.

Com Aoi já pronto, Maya se preparou para o último ato. Sem desgrudar da boca do outro, sentou-se entre suas pernas. Sentiu prazerosamente o membro do moreno o penetrar sem conseguir conter os gemidos altos, que só o instigavam a ir mais lentamente para arrancá-los de sua boca. Os movimentos foram se intensificando até acabarem caídos lado a lado no chão. O loiro logo caiu no sono e, sem poder deixá-lo daquele jeito, o moreno carregou-o gentilmente para a cama.




O sol batia fortemente através da janela cujo as cortinas estavam completamente abertas. Seus olhos demoraram um pouco para assimilar o que via, e sorriu quando o doce semblante angelical de Maya entrou em foco. As imagens da noite anterior só reforçaram ainda mais o seu sorriso. O outro parecia ainda estar dormindo, então aproveitou-se e lhe roubou um beijo.


- Me diz que estou sonhando e que ainda não amanheceu. – abriu lentamente os olhos sorrindo.

- Sinto muito, mas acho que já passou da hora e temos que levantar logo. – riu do biquinho que o outro fez. – Eu tenho ensaio e você tem os seus compromissos e... – olhou para o relógio na cômoda. - ...eu já ‘to atrasado mesmo!



[ Fim do Flashback ]


--- end of cap. 2
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Mensagem por M.Liby 30.10.08 21:05

Capítulo 2
Cold Water


Como o ensaio havia acabado um pouco mais cedo do que o planejado por causa de sua condição, Reita resolveu dormir assim que chegou em casa para compensar suas falhas no dia seguinte. Odiava ser um fardo e detestava errar, mas deixar os outros preocupados era o cúmulo. Tomou alguns comprimidos para dormir e se enfiou debaixo das cobertas adormecendo quase instantaneamente.



Batidas fortes na porta, o telefone tocando e os trovões o acordaram. Ainda com a visão embaçada, levantou-se e foi atender a porta. Assim que a abriu, sem nem perguntar quem era, o telefone parou de tocar, e alguns segundos foram necessários para assimilar quem se encontrava a sua frente. Era Aoi e se surpreendeu ainda mais quando notou que este estava completamente encharcado. Um arrepio passou por seu corpo e, por mais que estivesse vestindo somente uma regata e calça de moletom, ambas pretas, sabia que aquele ‘frio’ não tinha nada a ver com o tempo.


- A-aoi... O que... O que está fazendo aqui? – gaguejou por efeito do remédio e, também, por nervosismo.

- Eu estava preocupado com você! Estava tão estranho hoje e liguei várias vezes pra saber se tinha melhorado e nada. Então vim conferir pessoalmente... – sorriu simpaticamente. – E a pé.

- Ah... – ficou ligeiramente corado. – Entre.

- Você está com febre, Aki-san? – colocou a mão em sua testa ao entrar. – Está meio corado... Espero que não fique resfriado.

- Estou bem... – sorriu constrangido com a preocupação do outro. – Mas você ficará resfriado se não se secar logo. Não quer tomar um banho e vestir algo seco?

- Acho que vou aceitar. Se não amanhã não haverá ensaio por minha causa. – riu acompanhado do loiro. – Ah, quase esqueci! Trouxe algumas coisas para lhe fazer uma sopa! Assim ficará 100% recuperado e ainda provará da minha maravilhosa comida. Sempre que é pra cozinhar o Kai toma conta da cozinha e não me deixa chegar perto. – fez cara de falsa irritação com o amigo.


O loiro apenas sorriu ficando ainda mais rubro enquanto Aoi deixava as sacolas na cozinha, e foi para o quarto buscar algumas roupas e também para evitar que o outro notasse sua desconcertação. Assim que entregou as roupas para Aoi, rumou diretamente em direção a cozinha para amaldiçoar-se, com privacidade, por se sentir ‘daquele’ jeito. Cerrou os punhos batendo-os sem força no balcão, odiava aquilo; seu instinto lhe avisava que aquilo tudo era errado e que estava fazendo papel de ridículo ao pensar naquelas coisas. Queria tanto que aquilo tudo parasse, mas não sabia como o fazer. Seu coração dizia sim e seu cérebro, não; estava confuso, nunca havia passado por uma situação tão estressante como aquela... “Basta!” pensou consigo mesmo, respirou fundo e sacudiu a cabeça afim de afastar os pensamentos indesejáveis antes que eles se transformassem em ações e palavras. E enfim suspirou desejando secretamente que aquilo fosse apenas mais um sonho sem sentido.



Já haviam se passado trinta minutos e nada de Aoi. Terminou de preparar o chá e, preocupado, foi checar se estava tudo bem. Não lembrava direito se o moreno demorava muito no banho, mas sendo o outro tão vaidoso, já era de se esperar. Sorriu consigo ao comparar, mentalmente, Yuu com uma garotinha que nunca deixaria ser vista sem maquiagem ao prosseguir rumo ao banheiro e, quando chegou em frente deste, ficou estático. A porta estava completamente aberta deixando o box transparente totalmente a vista, sendo que este continha um Aoi completamente nu a ensaboar todas as pastes de seu belo corpo. O queixo de Reita caiu literalmente; já havia visto o outro nu algumas vezes, mas nunca de formar tão erótica. Poderia ser que a confusão de sentimentos teria mudado a sua maneira de vê-lo ou aquela situação toda era demais, não importava, mas estava realmente ficando excitado.


- Reita-san? – virou o rosto para trás, já que estava de costas para a porta. – O que houve? – não conseguia vê-lo direito por causa do shampoo que escorria pela face irritando os olhos.

- N-na-nada. – gaguejou enquanto o vermelhidão tomava conta mais uma vez. – É... é que você estava demorando e...

- Ah, desculpa Aki, nem vi o tempo passar. – falava com os olhos fechados enquanto a água retirava toda a espuma. – Mas já vou sair!

- Ok.


Mal terminou de falar e saiu correndo se trancando no quarto. Estava aterrorizado pela idéia de que o outro teria visto sua excitação, e maravilhado pela cena que acabara de presenciar. “Não! Ele não viu nada! Se tivesse visto teria feito alguma coisa... Talvez uma piada ou outra coisa... Não! Não teria feito nada! NADA!” um turbilhão de pensamentos assolou sua mente, seu coração estava acelerado e se sentia muito quente. Finalmente olhou para baixo e deu de cara com uma enorme elevação no meio de suas pernas.

- Banho frio... – suspirou em derrota.



Assim que terminou o banho voltou à cozinha. Aoi estava sorridente, os cabelos molhados emoldurando seu rosto, com uma xícara fumegante em suas mãos sentado junto ao balcão.

- Não tem nada melhor do que um bom banho quente para renovar o corpo, né Aki?

- Claro Aoi. – sorriu sem jeito; e, bem, seu banho foi longe de ser quente.

- Ah, obrigada pelo chá! Agora não ficarei resfriado mesmo! – seu sorriso aumentou. – E, se me der licença, vou cozinhar algo que curará qualquer coisa que você tenha, prometo! – piscou um dos olhos ao se levantar.



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